sábado, agosto 07, 2004

febre feupsteriana

Este principio de férias de verão acho que já sofri de uma espécie de febre feupsteriana. Infelizmente não sou muito dotado de capacidades de estudo e tenho mais facilidade que o comum mortal em me desconcentrar quando tenho de estudar. Toda a gente que me conhece está ciente deste facto. No verão resolvi levar comigo de férias um livro da editora "ciencia aberta" que me foi oferecido por um grande amigo para ver se me despertava algum interesse por algumas disciplinas que tenho atrasadas. O livro chama-se "cinco equações que mudaram o mundo" e nele está escrito a história da vida dos inventores, se assim se podem chamar, e de como eles chegaram às fórmulas da lei da gravitação universal, da lei da pressão hidrodinâmica, da lei da indução electromagnética, da segunda lei da termodinâmica e da teoria da relatividade retrita que trouxeram ao mundo avanços tecnológicos até agora inigualáveis! Gostei do livro de tal forma que acho que fiquei mais interessado no que ando a estudar. Fiquei até com certa pena de não ter ali comigo o meu material de Fisica dos Estados da Matéria e Electromagnetismo para ler alguns artigos relacionados com as equações que acabei de saber como nasceram. Depois desta febre de altas temperaturas, estamos a falar de uns 35ºC à sombra no minimo, acordo dentro do mar mediterrâneo, a boiar de barriga para o ar e a pensar que devia ter apanhado era sol a mais na cabeça para estar a pensar que gostava de ter aquele material comigo. Acho que no fundo este livro até me deu uma nova prespectiva de como encarar certas disciplinas que são uma seca. Tenho de respeitar uns quantos ciêntistas que fizeram de tudo para apenas trabalhar para o bem da humanidade. Fiquei a saber de amarguras que estes ciêntistas passaram. Como exemplo, o pai de Daniel Bernoulli que foi um cabrão presunçoso ao gamar os livros escritos pelo filho, ainda não publicados na altura, e escrever os dele baseados no do filho plublicando-os como dele. Claro que ele não teria conseguido esta proeza se não tivesse sido o boi do seu protegido Euler a impedir os livros de serem publicados antes dos do pai de Daniel Bernoulli.
Conclusão a tirar:
Há sacanisses que nem com o tempo morrem, dasse!

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