Contraceptivo roto?
Estava a vaguear pela faculdade quando deparei com um enorme poster que dizia o seguinte: "A tua namorada é saída da casca?". Olhei à volta para saber o que se estava a passsar ali e reparei na banca atrás de mim, onde estavam a distribuir folhetos contra a SIDA, porta-chaves e preservativos.
«O dia mundial da SIDA é no dia 1 de Dezembro, não é? Que fazem estes tipos aqui?» - perguntei eu. Pelos vistos resolveram antecipar-se à jogada dos alunos mais velhos em apanhar as alunas mais novas, e vice-versa, para os alertar, mais uma vez, a ter cuidado com o que fazem.
«Estás a frequentar a faculdade? Já tens idade para mandar umas quecas! Toma lá uns preservativos para ti...» Acho que este tipo de acções deviam começar no ensino secundário e não no ensino superior. É de admirar que alguns alunos chegam à faculdade com filhos ao colo? Estas informações deviam ter sido fornecidas muito antes das pessoas terem tratado do assunto.
Quando cheguei a casa resolvi pesquisar quantos métodos contraceptivos existem e fui parar a um site que falava de um novo método contraceptivo. Trata-se de um anel que é inserido na mulher, como tampão, para impedir que ocorra a ovolução. É o Nuvaring e mesmo após ler as instruções de utilização pareceu-me uma ideia um pouco rebuscada. Não parece ser confortável para as mulheres, que têm de andar com aquilo lá dentro durante um mês inteiro, nem para os homens durante o acto. Ainda por cima não protege de doenças transmissiveis sexualmente, embora só o preservativo e a abstinência o façam, por enquanto. Se é só para não engravidar mais vale tomar a pilula, que tem exactamente os mesmo efeitos. O único problema da pilula é para aquelas pessoas com memória de peixinho dourado que se podem esquecer de a tomar. Para essas pessoas ainda há aqueles contraceptivos de implante que dura 3 anos. Mesmo assim, nos dias de hoje, mais vale ser um tipo prevenido e usar mais do que um método no caso de não ser uma parceira regular, just in case...
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