A cadeira de sistemas operativos, que estou a ter neste semestre, está a reforçar uma sensação que sempre tive: existe um certo clubismo por trás do sistema operativo que cada um utiliza.
Os adeptos do Windows são os mais frouxos. Pertencem ao clube, porque toda gente pertence e não se preocupam se é ganhador.
O Mac OS é o clube de elite. Gente sofisticada, que procura destacar-se do comum utilizador. Neste caso, o que conta é a peça (iMac, iPhone, iEtc…) como elemento de distinção. Para muitos deles, o Mac OS não passa de um mal necessário em prol dessa afirmação. Chegam a instalar o Windows às escondidas… Outros acham que o Windows é folclore. Bom gosto é minimalismo e cores sóbrias, não muitas - cinzento e azul chegam. Não querem cá programas com dicas do dia (qual restaurante barato com prato do dia) e clipes falantes, porque ao contrário da funcionária da repartição, não chegaram à informática por requisito profissional.
Os geeks do Linux são os mais fanáticos, quase hooligans. Aliás, seriam hooligans se não fossem geeks. Não se pode ser tudo… São a última força de resistência contra o impiedoso imperialismo do Bill. O princípio que os une é o mesmo que os separa: a liberdade total (anarquia, segundo algumas definições). Toda a gente pode usar, toda a gente pode editar, daí existirem 82.461.727 (and counting) versões disponíveis. Uma imagem elucidativa da ira destes pequenos diabretes:
1 comentário:
Vês como escreves bem quando queres?
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